quarta-feira, 9 de março de 2011

Fim da saga Não tem água na torneira


 Depois de duas semanas a saga NÃO TEM ÁGUA NA TORNEIRA foi encerrada ao menos por estes dias. Há duas semanas a trás o município de Varzedo tinha ficado sem água o motivo até hoje não foi esclarecido, o boato que espalhou pela cidade foi que algumas bombas tinham quebrado, outro foi que o poço tinha secado o fato que a falta de água potável causou revolta na população que em seu ato de fúria atribuiu a responsabilidade pela falta de água no município ao poder executivo já que o mesmo em uma das suas obras (reforma da praça) acabou demolindo o antigo chafariz que estava em pleno funcionamento e nessa circunstância socorria boa parte dos moradores da cidade.
 A falta de água no município prejudicou diversos setores entre eles a educação que foi obrigada a paralisar as aulas por três dias consecutivos sendo que para não continuar a prejudicar as atividades escolares foi usado de medida paliativa um carro pipa para o abastecimento das escolas enquanto a população vivia seu drama sem água potável na torneira.
 A parte mais cômica dessa saga é que no dia 09 de março de 2011 o recibo de água já estava na porta da população cobrando como se a falta de água nunca estivesse acontecido, vale ainda mencionar que o recibo chegou três a quatro dias depois do vencimento e com certeza a empresa EMBASA ira cobra os dias de atraso no próximo recibo.

domingo, 13 de fevereiro de 2011

Um olhar sobre Varzedo de 1935 a sua emancipação


Formada por vastos quintais de café e pelas áreas mais baixas cobertas e cercadas por vargens e matas o surgimento da vila que no inicio ficou conhecida como Vargem Grande foi inevitável. A Rua da Palha (atual Pecilia de Jesus Silva) tinha suas construções feitas de adobes e taipas, cobertas com palha de pindoba tendo apenas uma casa coberta de telha, junto com a Rua Padre Ângelo Mendonça (conhecida como Rua do Cemitério) onde era localizada a delegacia formava o arraial da vila. Embora uma vila, mas a educação era valorizada  as escola funcionava na casa do Monsenhor Gilberto (casa paroquial) e na casa do Senhor Benicio.
O crescimento da Vila resultou na troca do nome a qual passou ser chamada de Vila de Varzedo, o comercio era algo marcante com grandes feiras aos sábados. O transporte da época utilizado pelos moradores locais era os bois de cangas, cavalos, jegues e o trem de ferro. No decorre do tempo outros meios de transporte (jipes, caminhões e kombis) chegou à pequena vila mudando a rotina, pois as pessoas começam a se dirigir a Santo Antonio de Jesus-BA.
O crescimento populacional e a chegada de novos meios de transporte levaram o comercio local a decair principalmente pela forte influencia do comercio santantoniese.
Do aspecto cultural da Vila de Varzedo esta foi sempre marcada pelas festas religiosas, boa parte da mesma aos poucos foi caindo no esquecimento e quando comemoradas não tem a mesma alegria e sentido de outrora.
Durante muito tempo Varzedo foi disputa/dominada por parte das cidades vizinhas como São Miguel das Matas, Castro Alves e principalmente Santo Antonio de Jesus que era sede do distrito, movidos pelo sonho de liberdade Varzedo desperta do sono e vai encontra grande lideres como Padre GILBERTO, ANTÔNIO FRANÇA, MANOEL JOSE DE SOUZA, CORIOLANO SALES e outros que unidos promovem a população varzedense sua independência política no dia 13 de junho de 1989, Varzedo passa de distrito para município.
Com sua emancipação, Varzedo ganha sua autonomia, mudando assim sua face, desenvolvendo-se tanto no aspecto social quanto econômico e cultural.

Fonte: Informativo Renascer, ano I – Nº setembro de 2001 Escola de 1º Mons. Gilberto Vaz Sampaio Varzedo Reconstrução de uma História. Varzedo-BA